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Polícia Civil conclui inquérito de feminicídio ocorrido em Ribeirãozinho-MT

O crime, qualificado pela violência e premeditação, foi praticado por um homem de 28 anos, preso em flagrante logo após os fatos.

Redação
Por: Redação Fonte: José Carlos Araújo com PJC de MT
16/06/2025 às 17h14
Polícia Civil conclui inquérito de feminicídio ocorrido em Ribeirãozinho-MT

A Polícia Civil do Estado de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Polícia Civil de Torixoréu (MT), concluiu o inquérito policial que apurou o feminicídio de uma mulher de 40 anos, ocorrido no dia 5 de junho de 2025, na Zona Rural de Ribeirãozinho-MT.

 

O crime, qualificado pela violência e premeditação, foi praticado por um homem de 28 anos, preso em flagrante logo após os fatos. A vítima estava grávida de seis semanas, e o suspeito teria agido por rejeitar a gestação.

 

As investigações revelaram que o crime ocorreu no início da manhã, quando a vítima se deslocava para o trabalho. O suspeito, que mantinha uma relação extraconjugal com a vítima, a abordou em uma emboscada e desferiu múltiplas facadas, uma delas direcionada ao abdômen, onde o feto estava localizado. De acordo com testemunhas e evidências, o ato foi motivado pela recusa da vítima em realizar um aborto, conforme exigido pelo suspeito.

 

O autor foi localizado pouco depois em sua residência, com vestígios de sangue nas roupas e no corpo, além de sua motocicleta ainda quente, sugerindo recente deslocamento. Ele confessou parcialmente o crime durante o interrogatório, alegando uma discussão prévia com a vítima. A investigação também apurou que a faca utilizada foi adquirida pelo suspeito no dia anterior, reforçando a tese de premeditação.

 

O inquérito inclui relatos de testemunhas, imagens de câmeras de segurança e registros periciais. Informalmente, os peritos apontaram 39 golpes desferidos contra a vítima, caracterizando extrema violência. A Delegada Ana Carolinne Lacerda, autoridade do caso, classificou o crime como feminicídio qualificado (crime hediondo), com agravante pela gravidez da vítima, e aborto provocado sem consentimento.

 

Com base nas provas reunidas, o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público para oferecimento de denúncia. O suspeito permanece em prisão preventiva.

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