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Equipamentos de microscopia e cromatografia de alta precisão impulsionam serviços tecnológicos em MT

Com resolução sub-nanométrica, os novos sistemas permitem visualizar materiais em níveis extremamente detalhados, inclusive em escala atômica.

Redação
Por: Redação Fonte: Redação com Assessoria
11/05/2025 às 08h21
Equipamentos de microscopia e cromatografia de alta precisão impulsionam serviços tecnológicos em MT
Foto por: Widson Ovando/DTC

Atendendo Edital FAPEMAT nº 009/2022 - Laboratórios Multiusuários de Mato Grosso, do Governo do Estado, através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), a  Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), por meio da Central do Laboratório de Pesquisas em Química de Produtos Naturais e Novas Metodologias Sintéticas em Química Orgânica (CALPQPN), adquiriu equipamentos de alta complexidade e únicos no estado, para atender demandas do setor acadêmico, público e privado.

 

O sistema de laboratórios multiusuários são estruturas científicas e tecnológicas criadas para compartilhamento de equipamentos e infraestrutura de alto custo entre diferentes pesquisadores, instituições, empresas e setores da sociedade. A ideia central é otimizar o uso de recursos públicos, ampliar o acesso as tecnologias avançadas e incentivar a colaboração multidisciplinar.

 

Foram adquiridos dois sistemas, um de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), com capacidade de operar em baixo e alto vácuo, realizar análises elementares e mapeamentos, e um outro de Cromatografia Gasosa acoplado à Espectrometria de Massas (CGMS). Esses aparelhos ampliam significativamente o escopo de serviços especializados oferecidos pelo laboratório.

 

Com resolução sub-nanométrica, o MEV permite análises detalhadas de minérios, nanofertilizantes, ligas metálicas, polímeros, componentes eletrônicos, tecidos biológicos, amostras agrícolas, tecidos humanos, metais, rochas, polímeros e diversos outros materiais.

 

Já o CGMS é crucial para a análise de biocombustíveis, fármacos, agroquímicos, plantas medicinais, alimentos e cosméticos, com potenciapara identificação de substâncias químicas dos biomas do Pantanal, Cerrado e Amazônia.

 

“Investir em ciência, tecnologia e inovação é investir no futuro. A consolidação de laboratórios como a CALPQPN representa não apenas um avanço acadêmico, mas um impulso estratégico ao desenvolvimento econômico, industrial e ambiental de Mato Grosso. A continuidade desses investimentos é, portanto, essencial para transformar potencial científico em soluções concretas para os desafios do presente e do futuro”, ressaltou o coordenador do laboratório doutor de Fisico-Química Orgânica Leonardo Gomes de Vasconcelos.

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