O Instituto Médico Legal (IML) de Barra do Garças (509km de Cuiabá) deu início aos trabalhos de necropsia que vai indentificar exatamente, se a bebê indígena sofreu ou não abuso sexual, antes de morrer, no último domingo à noite (2), no Hospital Milton Morbeck.
A coleta do material de identificação da menina já foi feito pelo IML e será remetido para Cuiabá, onde será feita a análise com DNA do material dela e, do suspeito. Entrentanto, o material genético do homem ainda não foi coletado, pois, o IML aguarda os próximos passos das investigações conduzidas pela delegada Luciana Canaverde - Delegacia da Mulher; Criança; Adolescente e Idoso.
O homem deve ser intimado para fornecer o material, o que até esta terça-feira (4) não tinha ocorrido, apurou kb2notícias, em primeira-mão com o gerente do IML, Jair Júnior.
"Ainda não temos nada confirmado. Por enquanto, inciamos a coleta de DNA da menina e, após a decisão da Polícia Civil é que faremos outros procedimentos no caso. Este resultado só deve ficar pronto em 90 dias, porque será remetido para análise em Cuiabá", explicou ao kb2, Jair Júnior.
Ontem (3), a delegada do caso, Luciana Canarverde, disse que os país foram encaminhados a delegacia, ouvidos e posteriormente liberados. Isso ocorreu antes da morte da menina ser confirmada. Também apuramos que por enquanto, existem apenas indívios de violência sexual, e isso será possível apenas após a conclusão do laudo, como citado a cima.
Conforme informamos, anteriromente, a criança indígena [de 1 ano e 1 mês] deu entrada neste domingo à tarde (20) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barra do Garças (509km de Cuiabá). A primeira denuncia foi que a criança teria sido estruprada e, o suspeito de 35 anos, só foi identificado e detido horas depois de a equipe médica constatar ferimentos na menina.
A vítima, estava em um conjunto de quitinetes nas proximidades da Construlares, no bairro União, antes de ser levada até a UPA. Na unidade de saúde, o médico plantonista, teria confirmado que houve estupro e constatado "perfuração do himem e fissura anal", características de abuso. Que a vítima corre risco de vida e foi necessário por mais de 20 minutos, reanimação pulmunar da criança, durante o atendimento.
No boletim de ocorrência, os pais disseram aos policiais que, "moram sozinhos com os filhos em uma Aldeia, em Nova Xavantina - 150km de Barra do Garças). Que não teriam recebidos nenhuma visita". Mas, ao mesmo tempo, uma enfermeira teria relatado que, a criança, estaria em Barra do Garças, morando com os país e outros pessoas.