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Pais de bebê indígena que morreu em Barra do Garças serão investigados; diz delegada

A confirmação aponta investigação contra os pais da menina que foram detidos, mas em seguida, foram liberados antes da morte ser confirmada.

Redação
Por: Redação Fonte: por José Carlos Araújo
03/02/2025 às 19h10 Atualizada em 04/02/2025 às 18h52
Pais de bebê indígena que morreu em Barra do Garças serão investigados; diz delegada
reprodução

A delegada responsável pela Delegacia Especializada da Mulher; Criança; Adolescente e Idoso de Barra do Garças (509km de Cuiabá), Luciana Canaverde, disse que entrevista coletiva nesta segunda-feira (3), que a bebê indígena de 1 e 1 mês, pode ter sofrido violência sexual e investiga o caso. 

 

A confirmação também aponta investigação contra os pais da menina que foram detidos, mas em seguida, foram liberados antes de a morte ser confirmada pela equipe médica do Hospital Milton Morbeck. O inquérito será conduzido pela Polícia Civil, que vai apurar as circunstâncias que levaram a morte da menina e como ocorreu.

 

Assista (vídeo reprodução Comando Geral BG)

 

Vídeo: Comando Geral BG

 

Conforme informamos em primeira-mão, ontem (2), a bebê indígena de 1 ano não resistiu aos ferimentos e foi óbito por volta das 22h, onde estava internada no Hospital Milton Morbeck de Barra do Garças. Ela foi transferida, após exames preliminares realizados na UPA, para onde foi encaminhada pelos país [detidos] vítima de estupro, segundo a PM.

 

Conforme informamos, anteriromente, a criança indígena [de 1 ano e 1 mês] deu entrada neste domingo à tarde (20) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barra do Garças (509km de Cuiabá). A primeira denuncia foi que a criança teria sido estruprada e, o suspeito de 35 anos, só foi identificado e detido horas depois de a equipe médica constatar ferimentos na menina.

 

A vítima, estava em um conjunto de quitinetes nas proximidades da Construlares, no bairro União, antes de ser levada até a UPA. Na unidade de saúde, o médico plantonista, teria confirmado que houve estupro e constatado "perfuração do himem e fissura anal", características de abuso. Que a vítima corre risco de vida e foi necessário por mais de 20 minutos, reanimação pulmunar da criança, durante o atendimento. 

 

No boletim de ocorrência, os pais disseram aos policiais que, "moram sozinhos com os filhos em uma Aldeia, em Nova Xavantina - 150km de Barra do Garças). Que não teriam recebidos nenhuma visita". Mas, ao mesmo tempo, uma enfermeira teria relatado que, a criança, estaria em Barra do Garças, morando com os país e outros pessoas.

 

Os pais foram encaminhados à Central de Flagrantes acompanhados do Conselho Tutelar, e escoltados por uma viatura da Polícia Militar. Em seguida, foram liberados, mas serão investigados.

 

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